Gaius Caesar Germanicus
Gaius Caesar Germanicus, 3º Imperador de Roma, mais conhecido por Caio Calígula, nasceu a 31 de Agosto de 12d.C em Anzio e morreu em Roma a 24 de Janeiro de 41d.C.
Como vivia desde sempre nos acampamentos militares com o seu pai, era querido por todos os soldados que o viram crescer, dando-lhe o querido sobrenome Calígula, que significa “botinhas” (devido ao uniforme militar que utilizava quando era uma criança).
Germânico, seu pai, era general do Império Romano, e ao morrer aos 34 anos, deixou Calígula tornando-se este, filho adoptivo do imperador de Roma, Tibério.
Calígula sucedeu o seu pai adoptivo aos 25 anos sendo nomeado imperador.
Historiadores da época afrimaram que Calígula fez parte do assassinato de Tibério. Este, designou-o como um dos seus herdeiros juntamente com Tibério Gemelo, seu neto. Segundo o falecido imperador romano, Calígula tinha todos os vícios dos pais e nenhuma de suas virtudes. Desde pequeno que era ambicioso e por isso não quis perder tempo. Depois de saber que o neto do ex-imperador de Roma o acompanhava na sucessão para o trono fez com que o senado romano anulasse o testamento e fizesse dele um imperador sem nenhum parceiro (Calígula manda alegadamente assassinar Tibério Gemelo).
Calígula começou o seu reinado de uma forma muito liberal, como Nero. O povo romano pensava que estavam no início de um reinado sossegado e feliz, mas não foi isso que aconteceu.
O facto do seu reinado não ter sido assim tão positivo pode ser visto no filme “Caligola” de 1979, onde este mantinha um bizarro caso sexual com a sua irmã, sendo famoso pelas suas relações com prostitutas. Acabou por adoecer (com uma febre cerebral). Dizem que a causa da doença foi devido ao excesso de participações em orgias e foi partir daí que revelou a sua maldade.
Este reinado tornava-se sem dúvida inesquecível. Divertia-se torturando os presos e os escravos à frente dos seus familiares, aumentou os impostos a valores altissimos e fazia gastos exagerados. Ordenou que as suas estátuas e bustos fossem colocados em locais visíveis e com destaque em todos os templos e até em sinagogas em Jerusalém. Ao cometer essas acções iniciou conflitos com os judeus, que não aceitavam os desejos do imperador Romano.
Calígula queria ser considerado e adorado como um Deus. A sua loucura era tanta que chegou ao ponto de nomear o seu cavalo, Incitatus, como senador romano, sacerdote e guarda pretoriana para que tomasse conta de si enquanto dormia. A sua intenção ao cometer tais actos era humilhar o senado Romano, demonstrando que podia fazer o que quisesse com a vida de quem quisesse.
Tudo isto lhe valeu o ódio dos cidadãos romanos, dos soldados e dos oficiais que viviam para o proteger e apoiar todos os seus actos loucos e irresponsáveis. Estes começaram a ficar fartos e por isso decidiram acabar com o seu reinado. Fizeram-no preparando uma conspiração para o assassinar (é provável que também tenham matado a sua mulher Milonia Caesonia e filha Júlia Drusilla) e acabar com tudo o que recordasse o louco império.
Toda a sua loucura deveu-lhe um império inesquecível. “Botinhas” é agora lembrado pelo terror que provocou às pessoas. A sua frase: “Oderint dum metuant” tornou-se célebre e é agora lembrado pelos livros e filmes que relatam a sua história.
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